O primeiro processador universal quântico programável rodou no final do ano passado no Instituto Nacional de Metrologia e Tecnologia (NIST) dos Estados Unidos. A idéia era demonstrar o funcionamento prático de um processador quântico.
Esta foi a primeira vez que a computação quântica foi além da realização de tarefas individuais usando qubits. Foram realizados diversos passos previstos em algoritmos lógicos, onde cada programa, selecionado aleatoriamente, rodou 900 vezes, dando resultados precisos em 79% do tempo com um tempo médio de execução de 37 milisegundos.
O próximo desafio agora passa a ser a redução da taxa de erro para 0% e o aumento da velocidade de processamento, mas este foi considerando um grande passo para atingir o objetivo de se criar o processador quântico.
É interessante destacar que no experimento foi observado o fenômeno quântico do entrelaçamento, onde se liga as propriedades dos dois íons mesmo quando os dois estão fisicamente separados, algo que Einstein chamou "átomos assombrados".
O que são Qubits de íons? "Qubits de íons são módulos de processamento quântico que armazenam as informações binárias (0s e 1s) em dois íons de berílio, átomos eletricamente carregados que são mantidos isolados em "armadilhas magnéticas", sendo manipulados por lasers ultravioleta. Dois íons de magnésio também mantidos nas armadilhas ajudam a resfriar os íons de berílio, preservando seus estados." Os cientistas podem manipular os estados de cada um dos qubits de berílio, incluindo colocá-los em uma superposição de valores 0 e 1 ao mesmo tempo, uma das maiores vantagens do processamento da informação no mundo quântico.
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