(O Orsty está em férias) Numa batalha intelectual, em quem você apostaria: em um chipanzé ou em um humano? Vi um curioso teste do National Geographic que me faz refletir.
Primeira fase: uma caixa preta é apresentada a chipanzés e crianças. O cientista demonstra um procedimento que, ao seu final, permite a "cobaia" conquistar um prêmio (um doce). Na demonstração o cientista com um bastão, bate em pontos da caixa, empurra mecanismos e, no final, abre uma gaveta na frente da caixa para pegar o doce.
Nesta primeira versão, tanto o chipanzé como a criança se saem iguais.
Segunda fase: é apresentado a mesma caixa transparente, onde se pode ver o doce dentro da gaveta da caixa. O instrutor faz a mesma demonstração e... surpresa: somente o chipanzé abre direto a gaveta, pois percebe que não é necessário todo o procedimento para conseguir o doce. Já as crianças seguem o ritual para, somente no final, pegar o doce.
Veja o interessante vídeo com o experimento.
O que você pensa disso? Será que não seguimos muitos procedimentos no dia a dia sem observar o contexto?
Fernandez,
ResponderExcluirAchei super interessante! Incrível como os seres humanos seguem todos os rituais, independentemente de facilitar ou dificultar o objectivo da tarefa.
Adorei!
Beijos e continuação de boas férias!
Luísa
Que Post Fantástico!
ResponderExcluirAMIGO FERNANDEZ, é hiper interessante!
De repente eu acho que quando o seu humano elege a ritualística ante aos afazeres, parece ser um filme mental que está vendo com outra visão, e isso parece dar mais vida. É o que eu acho.
FELIZ PÁSCOA PARA VOCÊ TODA A FAMÍLIA!
Parabéns por mais um excelente post!
Abraços,
LISON.
Oi Fernandez,
ResponderExcluirMuito interessante este vídeo. A primeira vista o macaco parece ser mais prático que a criança, indo direto ao objetivo, que é o doce. Mas acho que devemos considerar algumas coisas, primeiro é que o macaco está habituado a viver apenas para e pela sobrevivência, não há outros interesses. Então ele vai direto no alimento, porque afinal esta é a sua vida e ele vive pra isso. A criança já tem uma vivência diferente, conta com mais atividades e o leque de interesses é maior. A criança não vive apenas para comer, pela sobrevivência. Há nela o interesse lúdico e por isso que eu acho que ela viu a experiência como uma brincadeira e abrir a caixa daquela forma consistia no próprio brincar, então deixar de seguir os passos para abrir a caixa não tinha graça! A brincadeira estava naquele jeito todo de abrir a caixa. Por isso acho que o que houve na experiência foi uma diferença de interesses e objetivos da criança e do macaco. O objetivo do macaco é comer e o da criança é brincar (mais do que comer, pelo menos para essas crianças), então acho que cada um foi direto ao seu objetivo e não houve um que seguisse um caminho mais rápido.
bjs
olá! não consigo acessar o video! vc poderia me dar o link ou uma dica das palavras-chave para pesquisar? grata!
ResponderExcluirOlá Ana! Sei que a pergunta é antiga, mas o blog ficou inativo alguns anos devido a situações profissionais que me tomaram muito tempo e só pude retomar postagens a poucos dias. Nisto vi tua indagação e resolvi verificar... apesar de todo o tempo que passou. O vídeo tinha sido removido, mas achei em https://www.youtube.com/watch?v=6zSut-U1Iks. Também coloquei no blog para casa quisesse ver direto na postagem.
ExcluirAgradeço a participação neste espaço e peço desculpas pela demora.
Abçs.